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agricultura, agroecologia
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A chamada crise da água é umas das expressões – uma das mais graves – da chamada crise civilizacional, em que a mercantilização e a exploração de todas as dimensões da vida – e de seres não vivos – ganham contornos planetários na chamada globalização. A chamada crise da água não está desvinculada da devastação florestal, da erosão da biodiversidade, do empobrecimento dos solos, da fome, da sede e da miséria social que se alastra pelo mundo. Ainda mais, está intimamente conectada com as mudanças climáticas, que alteram o ciclo das águas em toda a Terra.

Portanto, para entendermos o processo devastador das águas, precisamos situá-lo no atual paradigma de civilização que é em si mesmo devastador e, assim, buscar – ao menos enxergar – o que setores da humanidade já vêm fazendo para construir novos paradigmas civilizacionais, mais justos, mais sustentáveis, respeitando todos os ciclos da natureza, inclusive o ciclo das águas. Não teremos um novo paradigma de manejo das águas fora de novos paradigmas civilizacionais que urgem, mas ainda não encontraram a possibilidade de real implementação.