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Concluídos os dois primeiros trabalhos de campo

Após os dez primeiros dias, nossas equipes se despediram das primeiras comunidades visitadas, gratas pela acolhida de tantas pessoas que nos ajudaram e contribuíram com nossa pesquisa. Dificuldades foram encontradas mas também muitas informações foram colhidas para nosso estudo! Agradecemos profundamente às comunidades de Serra Negra, Vargem Bonita, Ademar Moreira, Pontal do Buriti, e Resex Chico Mendes e seguimos em frente!

Neste tempo, nossas equipes puderam conhecer a realidade sanitária das cinco primeiras comunidades visitadas, alguns pesquisadores tiveram a oportunidade de se hospedar na propriedade rural durante os trabalhos de pesquisa e, assim, puderam ter maior contato com a vivência diária do saneamento local.

Iniciadas as viagens para a segunda comunidade a ser visitada, nossas equipes seguiram com a bagagem recheada das primeiras impressões do saneamento rural brasileiro e com expectativas para novas descobertas. Da mesma forma que no início, os pesquisadores encontraram comunidades repletas de vida e de dificuldades enfrentadas e vencidas diariamente.

Um exemplo dessa forte vivência foi experimentado pela equipe que viajou para a região do nordeste brasileiro. Bernardo, Marina e Hener enfrentaram uma situação de epidemia de Dengue, Zika e Chikungunya, na região do segundo estudo de caso, em Pernambuco.  Após concluídos os primeiros trabalhos, apresentaram sintomas cujo diagnóstico conferia uma suspeita de Dengue. A equipe interrompeu as atividades de pesquisa em função do quadro de saúde de todos os três.

Bernardo, Hener e Marina receberam atendimentos médicos no hospital do SUS, em João Pessoa, PB, porém Marina retornou a Belo Horizonte, pois apresentava sintomas mais fortes e necessitava acompanhamento médico e familiar.

Hoje, a notícia de nossos colegas pesquisadores é positiva: eles estão se recuperando bem. E alertam que perceberam a necessidade de repetir a aplicação de repelentes na pele com maior frequência.

“Chamamos atenção de todos, que estávamos usando repelente. Porém, por estarmos em dias muito quentes, o suor pode ter reduzido a eficiência do repelente, já que o mesmo é solúvel em água. Quem estiver em área de risco deve passar várias vezes ao dia.”

O ocorrido com nossos colegas pesquisadores reforça o nível de alerta para a prevenção de focos da doença e da vigilância por parte de toda a população e dos órgãos públicos locais. Principalmente, nas regiões rurais, onde, infelizmente, ações de políticas públicas ainda não são tão eficientes quanto em áreas urbanizadas.

Sabemos que o Brasil enfrenta um cenário delicado com relação à transmissão de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya e que a maneira mais eficaz de prevenção é a participação de todo cidadão na vigilância para evitar focos de proliferação de mosquitos Aedes. Toda atenção para locais onde pode haver água parada, lixo acumulado, ou seja, deficiências no saneamento!

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Evite deixar lixo ou entulho acumulado, principalmente em locais descobertos.

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Local de lixo acumulado favorecendo foco de mosquito Aedes. Mesmo com garrafas fechadas ou viradas para baixo a água pode ficar parada entre as embalagens e vidros.

 

Seguindo viagens e tendo terminado o segundo trabalho de campo, as equipes guardam lembranças dos registros das atividades e das experiências vividas:

Barra de Oitis, Diamante – PB

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Bernardo auxiliando os moradores

 

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Hener auxiliando os moradores

 

Nova Alemanha, Imbuia – SC

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Tânia, Djuly, Tati (agente de saúde) e nossa equipe no galpão de fumo.

 

Caçandoca, Ubatuba – SP

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Colin, Anderson, Amanda e Marielle seguindo de barco para visitar um morador de Caçandoca.

Nova Esperança, Ichu – BA

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Bárbarah e Diogo se divertindo com as crianças Alisson, Laila e Naila.

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Renata conversando com moradora.

Assentamento Alcoobras, Capixaba – AC

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Vinícius, Jéssica e Bárbara M. registrando a despedida em frente ao prédio da FUNASA.

 

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